terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Pra mim é tudo ou nunca mais..."

Não me culpe pelo exagero em vida. Eu sou esse exagero, não sei ser de meio termo, de meias coisas, de meias palavras – mesmo que o mínimo soe sempre como resposta – e depois não é que a vida seja tão graciosa quanto parece, é que ela me é atraente e não me responsabilizo pelos impulsos, pelos instintos, pela força que nunca me deixa dizer adeus ou desistir. Vou com força, vou sem medo, mas não sei lidar com o mais ou menos que a vida compõe, que as pessoas trazem, que a vida joga a minha porta como se eu recolhesse esse osso por hora. Não quero meios amores, meios sabores, meias resposta, se for pra ser que seja inteiro, que seja de exageros, que seja assim, EXAGERADO, que seja vivo...


E eu vivo, vivo como um louco, com a facilidade que a vida impõe em deixar ficar e ir. E é preciso, que se morra de instintos pra se ter vivido mais ou menos que alguém... Não é essa quantidade de tempo que decide e sim a possibilidade que me arranca desse hoje, desse amanhã e não desse nunca mais que esperam tanto, se tem uma certeza que me dou todo dia, é que nada na vida é nunca.


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