sábado, 28 de novembro de 2009

Não sou.

Eu sou esse vento de verão que espera o inverno pra ficar frio.
Eu sou a intensidade da chuva que derruba as casas.
Eu sou esse tumulto de pessoas que aplaudem enquanto algo emociona.
Eu sou esse transeunte que deságua no oceano por já não ter aonde ir.
Eu sou esse silêncio que fica quando se está sozinho.
Eu sou esse escuro que te faz chorar.
Eu sou esse beijo mudo que você deseja do fundo da alma poder ouvir.
Eu sou essa lágrima já enxota do teu rosto.
Eu sou o teu suspiro de dor mais profundo.
Eu sou a tua desgraça caída a fundo.
E bem lá onde dói mais, eu sou a tua alma em chamas.
E sou, vou sendo, vou deixando ser, logo já não sou.





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